Simulação mostra efeitos de impacto de asteroide no DF
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Geralmente, as probabilidades de impacto são maiores no início, mas ao longo do tempo chegam a zero, o que faz com que o YR4 esteja fora da margem natural. Mas, com esse porte, o YR4 pode causar danos graves no local de impacto e arredores, porém, em média, um assim só cai a cada poucos milhares de anos.
A área de possível impacto ainda é bem ampla. Vai da América do Sul (com chance maior para Equador, Colômbia e Venezuela), passando pelo Oceano Atlântico, até a África, Iêmen, Omã, Índia e Bangladesh. Como o Distrito Federal está na rota possível, qual seria os danos que a rocha causaria à capital federal?
Uma simulação de caráter meramente ilustrativo no site Neal.Fun, especializado em analisar o impacto de asteroide em regiões da Terra, mostra que o grau varia de acordo com o tamanho da rocha. Confira a simulação feita com o pedregulho atingindo a Terra, na altura da Rodoviária do Plano Piloto, a 20km/s e em um ângulo de 45º:
Propagação das ondas de energia que atingiriam os prédios na parte central de Brasília, caso o asteroide tenha 40m e colida com a Rodoviária do Plano Piloto(foto: Reprodução/Neal.Fun)
Se o 2024 YR4 tiver 40m
- Surgiria uma cratera com 2,2km de largura com 471m de profundidade
- A explosão seria equivalente a 45 megatons, o equivalente a 45 milhões de dinamite
- Mais energia seria liberada do que a maior bomba nuclear já testada
- Um impacto deste tamanho ocorre, em média, a cada 4.000 anos
- Onda de choque de 234 decibéis
- Prédios num raio de 15km poderiam colapsar
- Casas de até 21km de distância poderiam desabar
- Quase todas as árvores num raio de 22km seriam derrubadas
- Haveria um terremoto de magnitude 5.6 na escala Richter, podendo ser sentido a 30km de distância

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